Sismo sentido em Portugal Continental – Magnitude de 4.8 junto a Lisboa
Um sismo de magnitude 4.8 na escala de Richter foi registado esta segunda-feira, 17 de Fevereiro, com epicentro a cerca de 25km de Lisboa. Em comunicado, o IPMA confirmou o registo do sismo na rede sísmica nacional e confirmou que o epicentro do sismo foi a 14 quilómetros a Oeste-Sudoeste do Seixal. “De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada”
Comunicado IPMA:
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 17-02-2025 pelas 13:24 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.7 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 14 km a Sudoeste de Seixal.
Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima V/VI (instrumental) (escala de Mercalli modificada) no concelho de Almada e Sesimbra.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. A localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação. Em todos os casos acompanhe sempre as indicações dos serviços de proteção civil.


Os sismos são fenómenos naturais imprevisíveis e potencialmente devastadores, especialmente em regiões sísmicas. Saber como agir antes, durante e depois de um terramoto pode ser a diferença entre segurança e perigo. Antes de um sismo, é fundamental adotar medidas preventivas, como elaborar um plano de emergência familiar, definir pontos de encontro seguros e identificar as zonas mais resistentes da casa, como vãos de portas interiores ou debaixo de móveis robustos. É também importante fixar bem estantes, prateleiras e outros objetos pesados que possam cair, bem como garantir que sabe onde se encontram os disjuntores de eletricidade, gás e água para os poder desligar se necessário. Durante o sismo, a prioridade é proteger-se. Se estiver dentro de casa, deve manter a calma e procurar abrigo num local seguro, como debaixo de uma mesa resistente, num canto estrutural da casa ou junto a uma parede interna afastada de janelas e objetos que possam cair. Se estiver na cama, é aconselhável permanecer deitado e proteger a cabeça com um travesseiro. Nunca deve correr para o exterior enquanto o sismo estiver a decorrer, pois os maiores riscos de queda de escombros acontecem perto das saídas dos edifícios. Caso esteja na rua, deve afastar-se de edifícios, postes de eletricidade e árvores, procurando uma área aberta e segura. Se estiver a conduzir, deve reduzir a velocidade e parar num local seguro, longe de pontes, viadutos e edifícios que possam colapsar. Após o sismo, deve manter a calma e avaliar a sua situação. Se houver feridos, deve prestar os primeiros socorros se tiver formação para tal e contactar os serviços de emergência. Deve verificar se há fugas de gás, danos estruturais ou riscos de incêndio e desligar a eletricidade e o gás caso suspeite de algum problema. É importante seguir as indicações das autoridades, evitar o uso do telemóvel para chamadas não essenciais, e estar preparado para possíveis réplicas, que podem ser igualmente perigosas. Caso a sua casa apresente danos estruturais, deve abandoná-la e procurar um local seguro, como um ponto de encontro definido previamente. Além disso, deve evitar usar elevadores, pois podem ficar presos em caso de falha de energia. Manter um kit de emergência com água, alimentos não perecíveis, lanterna, rádio a pilhas e documentos essenciais é uma medida recomendada para garantir que tem os recursos básicos necessários após um sismo. Seguir estas diretrizes pode fazer a diferença entre a segurança e o perigo, sendo essencial estar informado e preparado para agir corretamente em caso de terramoto.
As réplicas são muito comuns após um sismo principal e podem ocorrer minutos, horas, dias ou até semanas depois do evento inicial. Estas réplicas resultam do reajustamento das falhas geológicas afetadas pelo tremor principal, pois a crosta terrestre continua a libertar a energia acumulada. Normalmente, as réplicas são de menor magnitude do que o sismo inicial, mas podem ser suficientemente fortes para causar danos adicionais, especialmente em edifícios já fragilizados.
A intensidade e a frequência das réplicas variam consoante as características do sismo principal e da região afetada. Em alguns casos, as réplicas podem ser praticamente impercetíveis, enquanto noutros podem provocar novos desabamentos ou agravar os danos estruturais. Por isso, é essencial manter-se vigilante e seguir as recomendações das autoridades mesmo depois do sismo inicial ter passado.
O André do Tempo continuará atento.
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